Candido Gomes

Em um país onde a incompetência sempre se prevalece da hermenêutica com o Si, como meias soluções para tudo, vejamos;

Em nossa constituição denominada de cidadã, hoje manipulada por quem devia guardá-la de forma venerável, não o faz, mas ela foi vítima da ansiedade e da fome democrática que a nação foi acometida e a pressa em escrevê-la, onde lemos 74 vezes a palavra direito e apenas 4 vezes a palavra deveres. Certamente este grande equívoco, tornando-se o epicentro de todas as mazelas estruturais que testemunhamos hoje.

 As instituições não se entendem avançando de forma grosseira na seara das outras;

 A Justiça nitidamente se perdera a partir da designação de pessoas despreparadas e inadequadas para a missão, além de decidirem de forma monocrática as ações provocadas por ela própria, ao invés de apenas se submeter as provocações das instancias inferior, e somente aí, julgar sem se envolver com as cores partidárias.

Um Executivo desmoralizado a muito tempo, sem lançar mão de seus compatriotas mais exitosos, os resultados não poderiam ser outros, se não catastróficos.

Um Legislativo amoral, refém de um processo eleitoral viciado, que só se presta a se fixar no poder e atrapalhar a democracia em todas as suas instâncias. Semeando a incoerência jurídica que alcança a todos nós. Renunciando a suas prerrogativas – O congresso nacional só tem uma obrigação fazer as leis. E não as fazem. E agora querem governar através de emendas orçamentárias – Isto é um escárnio

A polícia Federal, no epicentro de todas as crises não sabe exatamente a quem servir, e deveria única e exclusivamente atender a República e o Povo, não a faz, prefere obedecer, atendendo os seus interesses destorcidos e manipulados, via investigação temerária longe do profissionalismo e isenção partidária. Uma exigência ética não negociável próprio do exercício dignificante do serventuário público.

As forças armadas, que não é e nunca será o Poder Moderador, se vê, afundado na lama da desonra, e neste momento nas páginas policiais. Sem profissionalismo para o embate na defesa da Nação. Certamente a mais obscura pagina da história do exército de Caxias.

Os eleitores, enganados de forma contumaz, sofrem de estelionato eleitoral de forma sazonal, sendo obrigado a votar em um candidato e elegendo outros através das manipulações e acordos financeiros promovido pelas coligações. Simplesmente iludidos!

Os partidos irrelevantes, também se estabelecem a partir da federalização de forma que atendam os interesses de seus presidentes, igualmente também incompetentes, uma vez que não encontram nas urnas as respostas de suas propostas pregadas e não cumpridas, a partir de ideologias mortas, prorrogando a vida partidária falida aonde os seus votos validos não sustentam as suas funcionabilidades de forma legal.   

O presidente da República atual, como sempre muito aclamado por palavras que expressam o verdadeiro pensamento do povo. E que não nos representa.

O ex-presidente, esfaqueado e dizendo-se furtado dos votos que o impediram de se reeleger, levou quatro anos, sem se preocupar em exigir a apuração dos mandantes do crime submetido, para que pudesse por um ponto final nesta novela sem fim. Com certeza por ter se cercado de assessores incompetentes sem apurar o único crime que lhe interessava.

Ainda, iludido com o seu partido, esqueceu-se de fazer um que fosse coerente com o seu pensamento. Ao contrário de seus princípios, o presidente do seu partido não se esqueceu de “honrar” os compromissos pactuados com; Psol, PT, PCO, PCB e toda a tralha da esquerda e do centro também. O que obrigou ex-presidente da República vir a público pedir desculpa pela incoerência do PL, é muita trapalhada para um homem só, a, sim, contou com ajuda do fogo amigo através dos três patetas e os aloprados generais de pijama.

Agora que o cerco se fecha em torno do grupo que designou e lhe apoiou, surge novamente uma válvula de escape, e o pior, é que mais uma vez atirando para todos os lados: Polícia Federal, Temer, Procuradoria, Executiva do PT, mais uma vez repito a atrapalhada justiça, todas em busca de uma só pergunta, quem mandou matar Bolsonaro? O aprendiz de feiticeiro Zé, diz que não sabe de nada.

O acusado do crime já cansou da prisão, duas tentativas de matá-lo (queima de arquivo), e um sequestro de sua filha, o deixa apreensivo. Considerado apto mentalmente uma vez que cumpre pena em um presidio normal, agora quer falar em delação premiada e a justiça não quer, o qualificando como inapto racional, a quem realmente interessa o silêncio deste, e se apressam em enviá-lo para o manicômio, única forma de desacreditar o réu o único que pode deixar aflorar a verdade.

Precisamos saber, sim ou não, sem interessar a quem interessou o crime, si é que ele existiu.

Não dá para acreditar em mais nada, já que as instituições servem a interesses não do povo, não republicano, mas sim, de quem dá mais, poder ou dinheiro. É o fundo do poço.

Em uma casa aonde não tem pão, todos brigam e ninguém tem razão. Infelizmente as autoridades desta República, faltar-lhes; transparência, dignidade, eficácia, clareza ética, rigidez moral e a indispensável honra. 

O povo, paciente e cansado de ser iludido, desconfiado, começa a pensar que a justiça terá que ser feita pelas próprias mãos, liguemos o sinal de alerta, pois o cenário está sendo desenhado para o caos maquiavelicamente. Mas para quem acha que está tudo bem, lembro que mesmo um lobo solitário pertence a uma alcateia atenta, indignada e com fome de justiça.

Agenor Candido Gomes

Rescrito em 05 de dezembro de 2024

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